A acne é o terror de todos aqueles que apresentam um desequilíbrio hormonal – dos adolescentes em geral a uma simples mulher às vésperas da menstruação – e excesso de oleosidade, esta na maioria das vezes de origem genética.
É a doença de pele que mais atrai pacientes aos consultórios dos Dermatologistas. Estatísticas mostram que 80% dos jovens entre 12 e 25 anos apresentam acne em graus variados, especialmente na adolescência, quando as glândulas sebáceas estão mais ativas. Nas mulheres, a acne pode persistir também entre os 30 e 50 anos, em razão de problemas emocionais e hormonais.
A acne é caracterizada por erupções da pele com lesões não inflamatórias, como cravos (comedões), e inflamatórias, como as espinhas, as pústulas e os nódulos. Sua ocorrência é mais comum nas áreas de maior número de glândulas sebáceas, como a testa, o nariz e o queixo, mas podem atingir todo o rosto, colo e dorso. As lesões da acne ocorrem no chamado folículo piloso, que forma os poros da pele, e nas glândulas.
Os mais afetados pela acne tem uma produção de sebo acima dos padrões normais, que pode ser ou não causada por desequilíbrio hormonal. Há quatro graus da doença: o leve ou grau I, com formação de cravos (pontos pretos); o grau II com cravos e espinhas (pústulas); o grau III, com cravos, espinhas e cistos; e o mais grave ou grau IV, com cicatrizes e queloides que deformam a face e o tórax.
Além dos danos à pele, podem causar problemas de autoestima e de socialização, o que prejudica gravemente a qualidade de vida dos portadores do problema. Porém, atualmente a acne tem cura, e aos primeiros sinais da doença deve-se procurar um especialista.