Nos últimos anos, a incidência do câncer de pele tem atingido proporções epidêmicas, com aproximadamente meio milhão de novos casos por ano. Estudos mostram que o aparecimento da doença está diretamente ligado ao excesso de exposição ao sol.
Embora todos os tipos de câncer sejam graves, nem todos colocam a vida imediatamente em risco. O carcinoma de células basais, por exemplo, é um invasor local que não promove metástase. Já carcinoma de células escamosas causa metástase após alguns anos de evolução. Apesar de maligno, o carcinoma de células escamosas cresce mais lentamente e menos profundamente, e só é letal se a busca pelo tratamento for feita muitos anos após surgirem os primeiros sintomas.
O mais grave dos tipos de câncer de pele é o melanoma, um tumor maligno desenvolvido com base em células que produzem melanina, os melanócitos. É importante lembrar que as manchas são quase sempre inofensivas. Já os nevos, conhecidos como pintas e, para alguns sinônimo de charme, devem ser analisados e enquadrados nos critérios de benignidade ou malignidade, pois podem, muitas vezes, ser ou se transformar em um melanoma.
Quanto mais cedo for detectado, mais fácil será o tratamento e mais chances há de sucesso na cura. É importante estar atento à presença de manchas ou sinais na pele. A regra “ABCD” de identificação do melanoma ajuda a antecipar o diagnostico: Assimetria, Borda irregular, Cor variada e Diâmetro maior do que 6 mm. Caso surja dúvida, deve-se procurar imediatamente um especialista.